
Falar. Escutar. Cuidar
Olá darlings,
Hoje venho falar-vos de um assunto muito importante e urgente.
Quantas vezes vemos o mesmo senhor mais velho na rua, no supermercado, num café, e, de repente, não o vemos mais? Aquela senhora que acaba por fazer parte da nossa rotina, porque a vemos sempre em algum momento do dia, e, de repente, ela deixa de aparecer. Eu confesso que penso muitas vezes nestas pessoas. Se lhes terá acontecido alguma coisa… se têm família ou alguém a quem recorrer.
Nos últimos anos, a população idosa tem aumentado em Lisboa, e cerca de 130 mil pessoas têm mais de 65 anos. Destas, 85 mil vivem sozinhas ou acompanhadas de outra pessoa do mesmo escalão etário. Muitas não têm ninguém com quem contar, caso precisem de alguma coisa. Dá que pensar, não é?
Por este motivo, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa desenvolveu o “Projeto Radar”, um projeto comunitário que pretende sinalizar a população da cidade com mais de 65 anos de modo a que sejam detectadas, precocemente, situações de risco e também acompanhar pessoas que estejam em situações de isolamento ou solidão.
Este é um projeto pioneiro em Portugal, que funciona em rede com várias entidades: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, Instituto da Segurança Social, Adminstração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, PSP e Juntas de Freguesia.
Como é que funciona? É simples. Qualquer pessoa pode ser um radar. Basta estar atento às rotinas dessas pessoas, e, se houver alguma mudança significativa no seu dia-a-dia, é só entrar em contacto com os Radares Comunitários (voluntários, comércio local e vizinhos).
FALAR. ESCUTAR. CUIDAR. É o mote deste movimento que pode fazer a diferença em tantas vidas.
Vais aderir?